Otávio Manhani/Jornal Comunicativo
Dezenas de produtores rurais de Piacatu e região puderam tirar suas dúvidas com relação à produção de batata-doce durante um Dia de Campo. O evento foi realizado nesse dia 9 de março no sítio Santo Antonio, bairro Lontra, em Piacatu.
Por ser considerada uma cultura de baixo custo, ciclo de produção rápido e de fácil comercialização, a batata-doce tem despertado o interesse de produtores rurais da região.
Em Piacatu, o agricultor e proprietário de viveiro de mudas, Aparecido Brambilla, idealizou o Dia de Campo em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Hortaliças, de Brasília (DF), e a APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios).
De acordo com Brambilla, o objetivo do evento foi de incentivar os produtores rurais a obter a rama de batata-doce sem doenças, de modo que, mesmo em uma área pequena, a lavoura tenha uma produção maior e de qualidade.
“Como trabalhamos com a produção e venda de mudas, nossa intenção é de oferecer em breve aos produtores rurais ramas de batata-doce de diversas variedades, como a de polpa roxa, branca ou alaranjada, além da batata-doce canadense, que é a mais conhecida aqui na região”, explicou Brambilla.
Divididos em três grupos, os participantes puderam observar o resultado de uma pequena lavoura de batata-doce, a qual foi plantada em novembro do ano passado.
Conforme explicou o pesquisador fitopatologista da Embrapa Hortaliças, Alexandre Mello, as ramas cultivadas naquela área têm por objetivo avaliar a adaptabilidade dos clones às condições locais.
O Dia de Campo contou com três estações, sendo uma discutiu a situação da produção de batata-doce e as dúvidas giraram em torno dos genótipos plantados na região, enquanto que a segunda apresentou um viveiro de produção de mudas.
Já na última estação, Mello mencionou sobre a biofortificação e as oportunidades comerciais que seriam geradas com a produção de materiais com mais nutrientes, assim como sobre a produção de ramas de batata-doce.