Otávio Manhani/Jornal Comunicativo
Uma chuva com ventos fortes que caiu hoje (9) por volta das 15h30, em Piacatu, causou alguns transtornos na cidade. Mesmo não tendo chovido por muito tempo, foi o suficiente para deixar a população preocupada.
Na EE Prof.ª Cinelzia Lorenci Maroni, onde fica a Sala de Informática e a parte administrativa da instituição foi destelhada e o madeiramento arrancado com a força do vento. Ninguém se feriu.
Houve, ainda, infiltrações de água nas salas administrativas, dificultando o trabalho dos funcionários. A laje aparenta estar comprometida.
Só não houve tragédia porque os alunos haviam acabado de entrar na sala de aula assim que encerrou o intervalo da merenda. Apesar do ocorrido, as aulas foram mantidas para o período da noite, pois as salas de aula não foram afetadas.
A direção escolar informou que acionará um eletricista para averiguar a situação em que ficou a parte elétrica. A Prefeitura já colocou à disposição da escola alguns funcionários municipais para auxiliar na limpeza e retirada dos entulhos.
Outros pontos
O Ginásio de Esportes da cidade também foi atingido com a força do vento e uma parte da estrutura metálica foi arrastada. Não havia ninguém no local. O ginásio fica a uma distância de aproximadamente 150 metros da escola atingida.
O galho de uma paineira caiu sobre a estrada vicinal Domingos Antunes Guimarães, na altura do Km 7,1, no trecho de Piacatu. A via liga os municípios de Piacatu e Rinópolis. O trânsito ficou interrompido por alguns minutos.
Dois homens - sendo um que reside nas proximidades - retiraram os galhos com o auxílio de um trator. Não houve vítimas na estrada.
Há exatos 40 anos
No ano de 1976, há exatos 40 anos, o pátio da então EEPSG de Piacatu (hoje EE Profª Cinelzia Lorenci Maroni), que fica em frente ao setor administrativo da escola, desabou minutos depois de os alunos terem entrado na sala de aula, após o intervalo da merenda.
A aposentada Cacilda Goreth Manhani Favarão, 62 anos, trabalhava como merendeira na escola quando a estrutura do pátio caiu. “Foi um desespero para todos; um dia muito triste. Mas agradecemos a Deus por não ter machucado ninguém”, relatou.
Cacilda conta que naquela época era solteira e morava com os pais e irmãos em uma casa de madeira. “Eu fiquei pensando no estrago que o temporal teria causado em minha casa, pois, se na escola tinha desabado uma estrutura forte, ficava imaginando como teria ficado minha casa, que era de madeira. Por sorte o vendaval não atingiu onde eu morava”, relembra.