Divulgação/Prefeitura de Gabriel Monteiro
O deputado estadual Roque Barbiere, o Roquinho (PTB), se comprometeu em falar pessoalmente com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a possibilidade de transferir para o Estado o trecho da SP-461, entre Bilac e Gabriel Monteiro.
Roquinho recebeu o pedido de transferência da estrada vicinal no início de agosto, ocasião em que esteve reunido em Gabriel Monteiro com autoridades políticas do município e pré-candidatos a vereador pelo PTB.
A solicitação foi reforçada pelo empresário Antonio Roberto Yoshiy, o Mestiço, de Bilac. No final de junho deste ano, o empresário teve a iniciativa de pintar as faixas de acostamento da estrada vicinal, o qual contou com o apoio da Prefeitura de Bilac e Gabriel Monteiro.
O deputado adiantou que solicitará ao governador que seja incluído no orçamento do Estado para 2017 o recapeamento e sinalização deste trecho, que mede 18,5 quilômetros.
Porém, até que tais pedidos sejam eventualmente aceitos pelo governador, o ex-vereador Paulo Sérgio Gallo (PSDB), de Gabriel Monteiro, sugeriu a Roquinho que verificasse junto ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem) que seja feita uma manutenção no trecho.
A sugestão dos moradores é que, se possível, o DER utilize as sobras de pavimentações feitas pela região e utilize-as neste trecho da SP-461, o qual tem gerado inúmeras reclamações de motoristas que usam o trecho diariamente.
Reclamações
A agente de organização escolar Marlene Dalbon Spinardi, 52 anos, de Piacatu, disse que ao trafegar pela estrada para levar sua mãe de 76 anos ao médico, em Araçatuba, teve a roda traseira do carro entortada devido os buracos da pista.
A professora Gedalva Alves Galvani, 52 anos, de Bilac, viaja todos os dias para dar aulas em Piacatu. Segundo ela, um dos pneus traseiros de seu veículo estourou devido os buracos existentes no trecho.
O motorista Gerson Sales de Carvalho, 44 anos, de Gabriel Monteiro, postou há dois meses em sua rede social a foto de três pneus que foram danificados devido os buracos da pista. Um dos pneus entortados, segundo ele, é de um sobrinho dele, de Apucarana (PR), que estava a passeio.
O professor Marcelo Bevilaqua, 42 anos, de Piacatu, que viaja três vezes na semana para dar aula em Birigui, também contabiliza os prejuízos. “Tive que desembolsar R$ 200 para desentortar o disco de freio do meu carro. Devido os buracos na pista, recentemente voltou a entortar”, relatou indignado com a situação.