Morre aos 52 anos o ex-vereador Paulo Vendrame, de Piacatu


Ex-vereador enfrentava um câncer de pulmão com metástase nos ossos

09/08/2016 20:56 - Atualizado em 11/08/2016 10:16 | Por: Otávio Manhani

Otávio Manhani - Arquivo/Jornal Comunicativo

Paulo Vendrame foi vereador por duas legislaturas em Piacatu

Morreu na noite de hoje (9), o ex-vereador de Piacatu, Paulo Cezar Vendrame (PMDB), aos 52 anos. Ele estava internado desde ontem (8) na Santa Casa de Araçatuba. Segundo familiares, ele sofreu uma embolia.

Paulo Vendrame realizava tratamento contra um câncer de pulmão com metástase nos ossos desde o ano passado. Em janeiro deste ano, o então vereador conseguiu na Justiça Federal de Araçatuba as pílulas de fosfoetanolamina sintética, produzidas pelo Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo), em São Carlos.

Paulo Vendrame já foi vereador na legislatura 2005-2008 e na atual, 2013-2016. Porém, devido o problema de saúde que enfrentava, não chegou a concluir o último ano desta legislatura, ocasião em que solicitou seu afastamento na Câmara de Vereadores no dia 13 de abril deste ano. Sua vaga foi assumida pelo vereador Marcos Moraes (PV).

O corpo do ex-vereador será sepultado amanhã (10), às 17h, no Cemitério Municipal Emílio Spadari. Ele era casado e deixa duas filhas.

Breve biografia

Paulo Cezar Vendrame nasceu em 10 de fevereiro de 1964. Filho de Roque Vendrame (1929-2002) e Izabel Vieira Vendrame (1932-2016), é o sétimo entre os oito filhos do casal.

Neto de imigrantes italianos, Paulo iniciou seus estudos no ano de 1971 no então Grupo Escolar de Piacatu (hoje EE Profª Cinelzia Lorenci Maroni). Trabalhou no cartório civil de Celso Maroni dos 12 aos 16 anos.

Em 15 de dezembro de 1984, casou-se com Geiza Nunes Bezerra e, desta união, teve duas filhas: Cíntia Gabriele Nunes Vendrame e Rafaela Nunes Vendrame.

Foi membro do Rotary Club de Piacatu de 1992 a 2002 e também participou da diretoria do Piacatu Clube em duas gestões.

Paulo era pecuarista e possuía um resfriamento de leite no sítio São Roque, de propriedade da família, onde comprava e revendia o produto.