Otávio Manhani/Jornal Comunicativo
O suplente de vereador Marcos Moraes, o Markinho do Mazão (PV), de Piacatu, assumiu na sessão de ontem (28) uma vaga na Câmara Municipal. Ele assume a cadeira do agora ex-vereador Paulo Cezar Vendrame (PMDB), que pediu afastamento no dia 13 deste mês, por período indeterminado, para dar sequência ao tratamento de saúde contra um câncer de pulmão com metástase nos ossos, que enfrenta desde o ano passado.
Mas esta não é a primeira vez que um vereador pede afastamento e o suplente assume a vaga. O primeiro caso aconteceu logo no segundo mês da primeira legislatura de Piacatu, em 1955.
O então vereador José Benetti, que ocupava a presidência da Câmara, solicitou no dia 10 de fevereiro um pedido de licença por um período de 60 dias para submeter-se a um tratamento especializado de saúde. Nos registros do Legislativo não constam qual tipo de doença seria tratada.
Na sessão seguinte, em 24 de fevereiro de 1955, o então vice-presidente, vereador Siuki Taguti, assumiu a presidência da Câmara e o suplente Manoel Alves de Souza foi empossado vereador. Após vencer o prazo da licença, o vereador José Benetti retornou ao cargo e novamente solicitou afastamento.
No mesmo ano, em 15 de setembro, o então presidente da Câmara, vereador Siuki Taguti, também solicitou licença do cargo para tratar de seus negócios particulares, no prazo a partir daquela data até o dia 31 de dezembro de 1956.
Na sessão do dia 27 de outubro de 1955, foi empossado vereador o suplente Carlos Aguiari e a presidência da Câmara foi assumida interinamente pelo vereador Antonio Dias Castilho (1928-2009).
Troca-troca de partido
Com a saída de Vendrame, o PMDB que tinha duas cadeiras na Câmara agora passa a ter uma. Já o PV, liderado pelo vereador Gilberto Pizini, o Ninão, volta a ter dois vereadores com a posse de Marcos Moraes. Isso porque o vereador João Vitor Navachi migrou do PV para o PSDB, mesmo partido do presidente da Câmara, Paulo Henrique Zeri de Lima.
O vereador Deivid Lemes Ferraz também deixou o PTB e filiou-se ao PSD recentemente. Tais mudanças ocorreram durante a chamada “janela partidária”, entre 18 de fevereiro e 19 de março, período em que políticos puderam trocar de partidos sem correr o risco de perder o mandato.