Estudantes de escola de Santópolis participam de palestra sobre DST/Aids


Público-alvo recebeu noções de profissionais sobre métodos de prevenção às DSTs

10/11/2015 20:29 - Atualizado em 05/12/2015 11:44 | Por: Otávio Manhani

Divulgação/Direção Escolar

Adolescentes de escola de Santópolis atentos à palestra

Os alunos da EE Manoel Bento Neto, de Santópolis do Aguapeí, participaram no dia 22 do mês passado de uma palestra sobre DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis)/Aids. O público-alvo foi adolescente com idade acima de 12 anos.

A palestra foi organizada pelo coordenador da DST/Aids do município, Ercílio Antunes de Souza, juntamente com a secretaria de saúde, enfermagem e mediadora da escola que abrangeu temas como doenças sexualmente transmissíveis, Aids, e métodos de prevenção (camisinha masculina e feminina).

A palestra foi conduzida por Sandra Margareth Exaltação, Josy Marry do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), o Serviço de Assistência Especializada de Araçatuba e, ainda, com a participação das equipes do Programa ESF (Estratégia Saúde da Família), das enfermeiras Márcia Valdirene Pereira Dias e Marisa Ohara, da professora Maria Socorro dos Santos e da coordenadora da escola, Edme Fernandes Barganian.

Aids no Brasil

Um relatório divulgado no mês de julho deste ano pela ONU (Organização das Nações Unidas) revela que o número de infectados pelo vírus HIV diminuiu no mundo. Porém, no Brasil, o registro de novos casos de Aids aumentou.

De acordo com a ONU, um dos principais motivos é a falta de prevenção. Segundo o órgão, isso aconteceu porque o combate à Aids começou muito cedo no país e a nova geração que não conheceu a epidemia não está se cuidando.

O relatório da ONU traçou metas para o futuro, cujo objetivo é tratar 90% dos pacientes com Aids no mundo até 2020 e controlar a epidemia da doença em 2030.

Dados da ONU em 2014 estimam que atualmente mais de 36 milhões de pessoas estejam infectadas com o vírus HIV em todo o mundo. No Brasil, acredita-se que haja aproximadamente 720 mil casos da doença, sendo que pouco mais da metade dos infectados estão concentrados na região Sudeste do país.