Otávio Manhani/Jornal Comunicativo
O município de Santópolis do Aguapeí sediou pela primeira vez o Fórum da Educação. O evento aconteceu nos dias 30 e 31 deste mês, das 8h30 às 17h, no Centro de Eventos Mc Café e reuniu professores de seis cidades, sendo: Barbosa, Braúna, Luiziânia, Penápolis Piacatu e Santópolis do Aguapeí.
De acordo com os organizadores do evento, 180 pessoas participaram do Fórum da Educação, sendo aproximadamente 50 delas da cidade-sede. O evento foi realizado em parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de Santópolis do Aguapeí e a empresa A Didática.
A diretora da Emeb Prof. Minas Barganian, Maria Emília Pimentel Soares, que foi a idealizadora do evento no município, avalia de forma positiva o encontro que reuniu professores de seis cidades da região.
“Esse estudo foi muito importante porque contribuiu para que o professor repensasse a sua prática docente, o seu preparo profissional e a condução do processo ensino-aprendizagem, ressaltando a importância da realização de outros estudos a partir das reflexões feitas durante a realização desse evento”, mencionou a diretora.
Durante o ciclo de palestras, o palestrante Paulo Magri disse que o Brasil não foi formado para leitura e, daí, o compromisso e desafio dos professores em incentivar os alunos à leitura. “Educação tem que querer. Onde não há disciplina, não há aprendizagem. Trata-se de uma mudança de hábito tanto por parte dos professores quanto por parte dos alunos”, frisou.
Brasil tem uma biblioteca para cada 33 mil habitantes
O Brasil possui uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes. São 6.148 no país. É o que diz um levantamento feito com base nos dados do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, do Ministério da Cultura, atualizados no segundo semestre de 2014. O índice é o mesmo de cinco anos atrás.
A meta do governo de zerar o número de municípios sem bibliotecas também não foi alcançada ainda. Atualmente, 115 cidades ainda não contam com o equipamento de cultura. Em 2009, eram 361.
A presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Regina Céli de Sousa, diz que os dados não refletem a realidade, que ainda é mais crítica. “Há casos em que a biblioteca é listada no sistema, mas ela está fechada”.
De acordo com Regina, em muitos estados, o que existem são apenas espaços com amontoados de livros sem nenhum tipo de controle, organização, serviço e produtos para a sociedade. “Estão lá apenas para justificar as verbas recebidas”, afirma.
