Otávio Manhani/Jornal Comunicativo
O primeiro projeto de lei de 2014 enviado à Câmara de Piacatu pelo prefeito Nelson Bonfim (PTB) foi o que concede reajuste salarial de 5% aos funcionários municipais, inclusive aos inativos.
A votação aconteceu no dia 6 deste mês e teve aprovação unânime. O percentual é retroativo a 1º de janeiro deste ano. O índice não será aplicado aos estagiários. O prefeito esteve presente na Câmara nesta sessão.
De acordo com a justificativa do projeto, o percentual a ser aplicado é superior ao índice inflacionário do IPC-Fipe (Índice de Preço ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), acumulado em 2013 em 3,89%.
O projeto diz ainda que o reajuste proposto pelo Executivo é condizente ao que o município pode oferecer neste momento. O projeto menciona, ainda, que o salário dos estagiários só será reajustado pelos índices do salário mínimo, por meio de lei federal.
O vereador Paulo Henrique Zeri de Lima (PSDB) agradeceu o prefeito pelo compromisso feito com os vereadores com relação ao reajuste salarial dos servidores públicos.
O vereador Marcelo Antonio Crema (DEM) sugeriu ao prefeito que fosse concedido aos estagiários o vale-alimentação, que hoje é de R$ 180 mensais, uma vez que os mesmos não serão beneficiados com o reajuste.
Já o vereador José Carlos da Silva, o Totô (PMDB), disse ter ficado “bastante frustrado”, alegando que esperava um percentual maior. Ele citou que a Prefeitura do município vizinho de Gabriel Monteiro concedeu 7% de aumento aos funcionários municipais.
Diante do índice, o vereador Gilberto Pizini, o Ninão (PV), solicitou ao prefeito que fosse revisto o valor do vale-alimentação dos servidores da Prefeitura.
BONFIM DESTACA ‘PRUDÊNCIA’ NAS CONTAS PELO NÃO REAJUSTE SALARIAL
No ano passado, o prefeito Nelson Bonfim (PTB) não concedeu o índice inflacionário de 5,11% aos funcionários municipais sob a justificativa que o percentual comprometeria o orçamento daquele ano.
Ao utilizar a tribuna da Câmara nesse dia 6, o prefeito frisou que a administração foi “muito prudente naquela época”, pois, caso contrário, a Prefeitura “não estaria em condições de fazer a Folha de Pagamento com regularidade, como é feita hoje”, referindo-se ao repasse inflacionário dos servidores.