Sete gatos são mortos com suspeita de envenenamento em Piacatu


16/12/2011 19:38 - Atualizado em 07/12/2014 19:41 | Por: Otávio Manhani

Otávio Manhani/Jornal Comunicativo

Sete gatos, entre filhotes e adultos, foram encontrados mortos com suspeita de envenenamento em Piacatu. Os animais são pertencentes a três moradores da rua Angelo Folini e foram encontrados mortos em dias alternados nas mediações de suas residências.

Duas moradoras que tiveram seus animais mortos procuraram a reportagem para relatar o que vem ocorrendo desde o início deste mês, quando os animais são encontrados mortos. “É um absurdo! Cuidamos tanto deles [gatos] e depois acontece este massacre. Só pode ser um covarde pra fazer isso”, desabafa uma das moradoras que teve seus gatos mortos.

A moradora, que prefere não se identificar, diz ainda que não acredita em uma possível doença, uma vez que a ‘mortalidade’ dos animais acontece justamente nas mediações de suas casas, e não em pontos diferentes da cidade. “Os indícios apontam que é alguma pessoa que não gosta de animais. Como um gato bem cuidado e sadio aparece morto no dia seguinte?”, indaga a moradora.

A reportagem entrou em contato com a diretora da Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses do município, Tamires Fagundes Rodrigues para falar sobre o episódio, a qual se demonstrou preocupada com os casos.

Tamires avalia como “barbárie” estes casos, assim como registros que têm recebido sobre maus tratos em animais. Ela diz ainda já ter entrado em contato com o advogado da prefeitura para auxiliar nas medidas judiciais.

Associação protetora

Tamires conta no início do ano que vem se reunirá com autoridades e voluntários para montar uma associação protetora dos animais. “Já temos até um nome como sugestão: São Francisco de Assis”, completa.

De acordo com Tamires, a instalação do órgão contará com o apoio do juiz de direito da Comarca de Bilac, João Alexandre Sanches Batagelo, o qual será encarregado de penalizar os infratores que forem autuados.

“Além da Vigilância Sanitária, contaremos com voluntários para identificar os infratores”, diz Tamires.