Divulgação/Prefeitura de Bilac
O município de Bilac obteve nota máxima (10,00) no item ICTEM (Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de Município). É o que revela um levantamento realizado pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), agência de Araçatuba, e divulgado recentemente.
A Cetesb também analisa o percentual de remoção da ETA (Estação de Tratamento de Água), que avalia o percentual de remoção dos dejetos da lagoa de tratamento. Conforme análise realizada pela Cetesb, o índice em Bilac chegou a 86%, o maior entre os municípios onde circula o Comunicativo.
De acordo com o técnico em química Anthony Alex Rosa Eugênio, toda esta eficiência na remoção foi adquirida por meio de um controle diário nas lagoas de tratamento e na estação elevatória de esgoto,
“O trabalho diário de acompanhamento é muito importante, pois é lançado na rede de esgoto muito material impróprio que pode interferir no desempenho das lagoas de tratamento”, explicou.
Outros municípios
Entre os municípios onde circula o Comunicativo, Bilac foi a única cidade que obteve nota máxima no ICTEM: 10,00. Na sequência aparece Piacatu, com nota 8,35, e Gabriel Monteiro, com 8,07. Clementina pontuou nota 7,99 e Santópolis do Aguapeí 5,86.
No índice de remoção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), Bilac novamente se destacou com índice de 86,00%, seguido por Clementina (82,05%) e Piacatu (79,00%). Na sequência aparece Gabriel Monteiro, com 78,00%, e Santópolis do Aguapeí, com 44,00%.
Dos cinco municípios, quatro registraram 100% na coleta de esgoto, com exceção de Clementina (95%). Porém, os cinco municípios realizaram 100% do tratamento do esgoto coletado, segundo dados fornecidos pela Cetesb.
43% das residências não têm rede de esgoto, segundo Pnad
O acesso à rede de tratamento de esgoto no país cresceu apenas 2,1 pontos percentuais entre 2011 e 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada em setembro do ano passado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com a pesquisa, a participação dos domicílios que dispunham dos serviços de rede coletora de esgoto, de 2011 para 2012, atingiu 57,1% do total, ou seja, mais de 42,9% das residências ainda não tratam esgoto.