Da Redação/Colaborador
O agricultor Valdeir Lemes Barbosa, 31 anos, de Piacatu, testou no último dia 28 uma novidade na colheita do café. Trata-se de um derriçador, equipamento que tem capacidade de colher entre 250 a 300 pés de café ao dia.
Conforme relato de Barbosa, se tivesse que contratar pessoas para colher a mesma quantia de pés de café em um dia, teria que ter seis pessoas, ou seja; a máquina substitui a mão-de-obra de seis trabalhadores.
Entre as vantagens, o agricultor comentou que o equipamento possui motor de dois tempos e que, durante o teste, ela consumiu três litros de gasolina e 100 ml de óleo Sthill. Segundo ele, os resultados poderão variar de acordo com a habilidade do operador, assim como o tamanho da planta.
Barbosa também comentou que a máquina não agride o cafezal e, dependendo da qualidade do café, o serviço poderá ser por completo em uma única etapa, contando com o auxílio de ao menos outras duas pessoas e um pano no chão.
A colheitadeira de café Sthill também possui outras utilidades, como roçadeira e escarificador. Para tanto, basta trocar o conjunto de peças da frente da máquina. “Aprovo este método de colheita. Ela [a máquina] sequer quebra alguns galhos do pé de café, o que é comum quando colhido da forma tradicional”, acrescentou o agricultor.
O equipamento é de propriedade da Associação dos Produtores Rurais, adquirida por meio do programa de Microbacias Hidrográficas com um custo de R$ 3 mil, onde o a roçadeira e escarificador custou R$ 2,1 mil e o derriçador de café mais R$ 900.
Para o presidente do Conselho Municipal de Agricultura de Piacatu, José Mansueto Vendrame, a aquisição da máquina deve trazer bons resultados aos agricultores, uma vez que ela possibilita um melhor rendimento na colheita.
