Divulgação/Arquivo Pessoal
Morreu ontem (10), em São Paulo, a ex-primeira-dama de Piacatu, Rosa Vendrame Stevanelli, aos 91 anos, vítima de um infarto.
Filha de imigrantes italianos e membro de uma das famílias fundadoras do município, Rosa exerceu o cargo de primeira-dama entre 1959 a 1962, período em que seu marido, Augusto Stevanelli (hoje com 93 anos), foi prefeito.
Assim que terminou o mandato, Augusto e Rosa se mudaram para São Paulo, no bairro Vila Formosa, em 1963. Augusto foi o segundo prefeito da história de Piacatu. Ele também foi vice de José Sebastião Martins, o Zico (1914-1994), que foi o primeiro prefeito da cidade, entre 1955 a 1958.
O corpo da ex-primeira-dama foi sepultado às 15h do dia seguinte (11), no cemitério São Pedro, na Vila Alpina, em São Paulo. Ela deixa o marido, seis filhos (três homens e três mulheres), 13 netos e sete bisnetos.
Em declaração ao jornal Comunicativo, a primeira-dama Emília Cristina Delmônaco Bonfim disse lamentar a morte de dona Rosa e destacou o pioneirismo na área social do município.
“As ações sociais da primeira década em que Piacatu passou a ser município foram fundamentais. A contribuição dada por dona Rosa foi imprescindível. O que fazemos hoje no Fundo Social de Solidariedade é dar sequência e sempre buscar melhorias aos trabalhos iniciados há mais de cinquenta anos”, avalia Emília.
O vereador Paulo Sérgio Manhani, o Pajé (PMDB), afilhado de batismo do casal Rosa e Augusto Stevanelli, também disse estar “bastante sentido” com a morte de sua madrinha. “Fazia tempo que não a via. Depois que ela mudou para a capital, foram raras as vezes que tive contato com ela. Com certeza deixará muita saudade”, finaliza.
Familiares da ex-primeira-dama que residem em Piacatu dizem ter recebido gestos de carinho de moradores.