Otávio Manhani/Jornal Comunicativo
Uma parceria entre Fundo Social de Solidariedade, Prefeitura e comércio de Gabriel Monteiro visa reduzir a utilização de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais do município e, com isso, agredir menos o meio ambiente.
A conscientização em aderir sacolas de pano ao invés das plásticas vem sendo feita pelas lideranças religiosas da cidade durante missas e cultos.
Conforme informou o coordenador da Central de Reciclagem do município, Carlos Sérgio Ruis, o Fundo Social de Solidariedade forneceu o pano para a confecção das sacolas e o comércio arcou com as despesas de costura.
Ruis explica ainda que cada estabelecimento é identificado por uma cor na sacola, apesar de o tecido ser o mesmo. “Tem comércio que o detalhe da sacola é azul, verde, vermelho e por ai vai”, completa. Cada sacola é vendida pelo comércio a R$ 4,50 – valor da costura.
A preocupação dos idealizadores agora é se a população vai aderir ou não. Segundo a comerciante Rosa Yatyo Takahashi, há quatro clientes que levam frequentemente as sacolas de pano quando vão às compras. “Já doei algumas sacolas ao invés de vender. Precisamos incentivar, né!”, exclama.
De acordo com Ruis, até o momento foram confeccionadas 190 sacolas de pano. “Temos que ir por etapas. Conseguimos implantar. Agora nossa preocupação é fazer com que os moradores tirem as sacolas da gaveta e passem a usá-las”, frisa.
A comerciante Dirce Marques Bortoloci, que usa duas mil sacolas plásticas por semana, também diz aprovar a iniciativa. “Temos 12 clientes que passaram a usar as sacolas de pano. Acho a ideia muito importante”, avalia.
Além de afirmar que a iniciativa em adotar sacolas de pano foi ótima, a comerciante Leonice Finco Bento fez uma sugestão com o intuito de aperfeiçoar a ideia. “Recomendo que seja estudada a possibilidade de fazer um sistema de fechamento destas sacolas, de modo que os produtos sejam carregados com mais segurança e higiene”.
As famílias atendidas pelo Programa Viva Leite receberão uma sacola de pano.