Dilma tem 47% e Serra 28%; segundo turno ainda é incerto


Governo do Estado: Em SP, Alckmin lidera com 49%, enquanto Mercadante tem 27%

30/09/2010 13:45 - Atualizado em 18/06/2021 21:37 | Por: Otávio Manhani

Otávio Manhani - Arquivo/Jornal Comunicativo

Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)

A mais recente - e última - pesquisa Datafolha, divulgada neste dia 30, mostra a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, com 47% das intenções de voto.

Já o candidato do PSDB, José Serra, aparece com 28%, e Marina Silva, do PV, tem 14%. O levantamento foi encomendado pela TV Globo em parceria com o jornal Folha de S.Paulo.

Com relação à pesquisa anterior, realizada no dia 27, a candidata petista oscilou um ponto para cima, enquanto Serra e Marina mantiveram os percentuais registrados anteriormente. Considerando a margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Dilma pode ter de 45% a 49%, Serra de 26% a 30%, e Marina de 12% a 16%. Votos brancos e nulos somaram 3%, e indecisos 6%.

Entre os demais candidatos, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) obteve 1%. Já Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU), nenhum deles atingiu 1% das intenções de voto. No entanto, na soma de todos, eles atingiram1%.

Considerando os votos válidos, em que se exclui os votos em branco e nulos, Dilma oscilou de 51% para 52%. Com a margem de erro, ela pode ter entre 50% e 54%.

De acordo com o Datafolha, como o resultado obtido pela petista está no limite da margem de erro da pesquisa, seria impossível afirmar com certeza que a candidata seria eleita no primeiro turno, caso a eleição fosse hoje. Para vencer no primeiro turno, Dilma precisa de 50% mais um dos votos válidos.

O Datafolha mostra que a oscilação positiva de Dilma se deu por conta da evolução da petista no Sul e no Sudeste. Ao todo, foram realizadas 13.195 entrevistas em 480 municípios. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 33119/2010.

No eventual segundo turno, a simulação feita pelo instituto mostra Dilma com 53% e Serra com 39%. Brancos e nulos totalizam 5%, enquanto que 3% dizem não saber em quem votar.

Vantagem de Alckmin cai, mas tucano venceria no 1º turno

Embora a vantagem do candidato ao governo paulista Geraldo Alckmin (PSDB) sobre Aloizio Mercadante (PT) tenha caído seis pontos em uma semana, se as eleições fossem hoje, o tucano ainda seria eleito no primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha.

Realizada nos dias 28 e 29 deste mês, Alckmin passou de 51% para 49%, enquanto Mercadante cresceu de 23% para 27%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos para mais ou para menos. Foram ouvidos 2.202 eleitores.

Pegando apenas os votos válidos, Alckmin tem 54% (tinha 57%), contra 29% de Mercadante (tinha 26%). Caso no próximo dia 3 o tucano tiver mais de 50% dos votos válidos, ele será eleito no primeiro turno. Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, “pode-se dizer que aumentou a chance de segundo turno em São Paulo”.

Em um eventual segundo turno entre Alckmin e Mercadante, o tucano venceria com 57% a 36%. Na semana passada, sua vantagem era de sete pontos a mais: 60% a 32%.

Já os outros candidatos a governador de São Paulo mantiveram o mesmo patamar registrado nos dias 21 e 22: Celso Russomanno (PP) tem 9%, Paulo Skaf (PSB), 4%, e Fabio Feldmann (PV), 1%. Os demais não pontuaram.

O Datafolha também perguntou aos eleitores qual o número de seus candidatos. Metade respondeu de forma correta. Entre os eleitores de Alckmin, 56% acertaram a resposta, e 58% entre os de Mercadante.

Segundo a pesquisa, o desempenho de Mercadante melhorou entre os eleitores de todos os segmentos medidos pelo Datafolha. Entre os homens, ele cresceu quatro pontos, atingindo 30% das intenções de voto, enquanto Alckmin permaneceu com 49%. Já entre as mulheres, o petista também cresceu quatro pontos, chegando a 24%, e o tucano perdeu quatro, indo para 49%.

Mercadante cresceu ainda no número de citações espontâneas (o nome dos candidatos não é mostrado). Passou de 15% para 19%, contra 32% de Geraldo Alckmin. O número do registro no Tribunal Superior Eleitoral é o 89694/2010.