Arquibancada do estádio municipal e veículo da Saúde foram pichados


Polícia Civil de Clementina investigará o caso, que é considerado como crime contra o patrimônio público

19/02/2014 20:47 - Atualizado em 31/01/2020 21:16 | Por: Otávio Manhani

Divulgação/Prefeitura de Clementina

Parede da arquibancada do estádio municipal com pichações

A Polícia Civil de Clementina investiga quem são os autores que picharam a arquibancada e paredes internas do estádio municipal. A ação teria sido feita na madrugada do último dia 16 (domingo). Uma Van adquirida recentemente pela Prefeitura que será utilizada na Saúde também foi pichada.

Entre as frases pichadas, o autor critica a prefeita Célia Conceição Freitas Galhardo (DEM) e os vereadores de modo geral com xingamentos. O texto também demonstra insatisfação quanto ao partido político da prefeita.

Coincidência ou não, na mesma semana, mais precisamente no dia 11, houve sessão na Câmara. Nesse dia, o empresário Edson Rodrigues Gomes, 53 anos, foi pedir apoio aos parlamentares em um abaixo-assinado que pede o retorno do sargento PM Rodrigues. Apenas três vereadores assinaram. A prefeita Célia também estava presente na sessão.

Os vereadores chegaram a sugerir ao autor do documento que fosse solicitado “um sargento”, e não necessariamente o sargento que foi removido do município. Gomes não aceitou.

Ao Comunicativo, a prefeita informou que esteve no dia seguinte (12) no CPI-10 (Comando de Policiamento do Interior) em Araçatuba, ocasião em que esteve com o tenente-coronel Jaime Gardenal Junior.

Célia disse ter protocolado um ofício solicitando um sargento na base policial da cidade, assim como mais policiais efetivos. Segundo a prefeita, o município comporta oito policiais militares. Porém, atualmente o trabalho é feito por apenas quatro.

Diante dos fatos, a polícia não descarta a hipótese de as pichações estarem ligadas a uma suposta insatisfação de alguém que também é favorável ao retorno do sargento em Clementina. As pichações foram apagadas pela Prefeitura.

A prefeita Célia, que durante a campanha eleitoral de 2012 teve várias de suas placas pichadas, disse repudiar tal fato. No entanto, ela ressaltou que, desta vez, a pichação foi em lugar público, o que configura crime. “Naquela ocasião [período eleitoral], o dinheiro era particular, mas agora o dinheiro é público. Isso é crime contra o patrimônio público”, avisou a prefeita.

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