Otávio Manhani/Jornal Comunicativo
O idoso C.P.T, 67 anos, de Piacatu, foi preso na noite de anteontem (27) acusado de ter abusado sexualmente de uma criança de nove anos. O crime teria ocorrido por volta das 17h30 e denunciado à polícia três horas depois.
Segundo a polícia, o abuso teria acontecido na casa do acusado, localizada no conjunto habitacional Octacílio Zeferino Rodrigues. A denúncia foi oficializada à Polícia Militar após a mãe da menina ter revelado o ocorrido a uma conselheira tutelar.
Após a denúncia, os policiais foram até a casa do acusado, que foi encontrado sentado na calçada em frente de sua casa. Ele foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável e encaminhado para a cadeia pública de Penápolis. Caso o acusado seja condenado, a pena prevista para este tipo de crime varia de oito a 15 anos de prisão.
De acordo com o boletim de ocorrência, o idoso teria beijado a boca e acariciado o corpo da menina, inclusive passando as mãos nos seios e órgão genital dela, mas sem retirar as roupas. Segundo o relato, os atos teriam acontecido no quarto do acusado, que mora sozinho.
Conforme informou a conselheira tutelar que atendeu o caso, Lucilene Ribeiro Gasparini, o suposto abuso à criança foi flagrado por uma tia e uma avó da menina que, num primeiro momento, preferiram esconder o caso. A tia da menina quem confessou à mãe da criança que, revoltada, denunciou o crime.
Segundo ela, a vítima tinha o costume de frequentar a casa do idoso por serem vizinhos e também pelo fato de a mãe da menina realizar trabalhos como faxineira na casa do acusado. Esta seria a primeira vez que a criança teria sido tocada pelo idoso.
No depoimento, a mãe da menina disse que a criança tinha costume de ir à casa do idoso sempre acompanhada de um familiar. No entanto, naquele dia a menina saiu de sua casa para visitar a avó, mas acabou indo para a casa do acusado. Em seguida, a avó e a tia foram na casa e, pela janela, dizem ter visto o suposto abuso.
A conselheira tutelar disse que a criança receberá acompanhamento psicológico e a família inserida em programas assistenciais do município. O delegado de polícia Alessander Lopes Dias não requisitou exame de corpo de delito para a vítima, considerando que o idoso teria apenas passado as mãos no corpo da menina.
